O extrato de própolis é utilizado regularmente para evitar infecções e aliviar sintomas de dor de garganta, tosse, gastrite, intoxicação alimentar, problemas na gengiva e aftas, assim como prevenir placa bacteriana e mau hálito.
Os flavonoides do tipo crisina e canferol diminuíram a taxa de replicação do vírus da herpes, enquanto que o ácido cinâmico contido no própolis agiu significativamente sobre o vírus da Gripe A (H1N1). Outras substâncias do própolis estão sendo estudados em diferentes linhagens de vírus, inclusive de HIV.
O própolis impediu o crescimento de culturas do Trichomonas vaginalis, (causador da DST Tricomoníase) e também se mostrou efetivo no combate à giárdia (parasita do sistema digestivo humano que causa inflamação no intestino), Toxoplasma gondii (causador da Toxoplasmose) e Trypanosoma cruzi (causador da Doença de Chagas).
O própolis, combinado com drogas antimicóticas, pode ser eficaz contra alguns tipos de fungos. Um exemplo do seu potencial é sua ação contra Trichophyton e Microsporum (causadores de manchas na pele) em combinação com o líquido propilenoglicol.
O flavonoide chamado galangina impede a formação de enzimas que causam reações responsáveis por sintomas de inflamação e dor em humanos. Além disso, o própolis estimula a imunidade celular e incentiva a atividade de destruição de corpos estranhos (atividade fagocítica).
A presença de radicais livres nas células, resultantes de reações de oxidação, podem causar morte celular precoce. Isso faz com que várias doenças possam ser desenvolvidas, como cardiovasculares, reumáticas, neurológicas, diabetes e envelhecimento precoce. Os flavonoides presentes no própolis conseguem eliminar do nosso corpo esses radicais livres em excesso.
Os flavonoides são também os responsáveis por essa propriedade do própolis. O efeito cicatrizante do própolis, também presente no extrato de própolis, está ligado a outros de seus benefícios, como a ação antioxidante, que ao retirar os radicais livres permite a regeneração de células e tecidos, e o poder anti-inflamatório do própolis, que promove por si só uma cicatrização do local. Por muito tempo, o própolis foi usado em sua forma bruta em guerras, sendo passado diretamente em cima dos ferimentos dos soldados.
Estudos indicam eficácia dos flavonoides do própolis no combate à substância dioxina, produzida na degradação de produtos que contêm cloro (como plásticos e herbicidas). A dioxina é absorvida pelos humanos através da cadeia alimentar, já que está presente na água, em vegetais e, consequentemente, em animais dos quais nos alimentamos, e promove a formação de substâncias cancerígenas. Além disso, outros diversos compostos do própolis têm sido isolados e usados em estudos que buscam impedir o crescimento de tumores.
O ácido cafeico presente no própolis aumentou a produção de CD4 e CD8 (células de defesa do corpo) e anticorpos específicos em estudos realizados com camundongos.
O própolis é uma mistura de pólen, cera e resinas vegetais coletadas pelas abelhas por meio de suas enzimas salivares. Ele é considerado o melhor método de defesa da natureza. Sua função original é vedar a entrada e frestas da colmeia, impedindo a entrada de insetos, bactérias e fungos. Além disso, serve também para manter a temperatura constante dentro da "casa das abelhas" e desinfetar o alvéolo onde a rainha irá depositar os ovos, além de mumificar o invasor que consiga entrar na colmeia. Atualmente, a substância é muito usada na forma de extrato de própolis, que traz diversos benefícios à saúde humana, já que se trata de um antibiótico natural..
Famoso desde o Antigo Egito, o própolis também era conhecido por romanos, gregos e incas. Suas propriedades estão sendo amplamente estudadas pelo mundo até hoje e podemos encontrar o produto em diversas formas nos mercados, como cápsulas, balas, pó, tintura de própolis (diluídas em água ou álcool, para suavizar o sabor) e também como extrato de própolis (versão mais concentrada do produto).
Ingerir 2 cápsulas ao dia.